terça-feira, 30 de novembro de 2010


Sempre para você, doce Divine. Irmã, amiga e companheira. Minha ruiva... Nem tão ruiva. rs
Te amo... Simples assim.


Não fale nada. Não diga nada. Deixe que eu conte meus casos, fale mal do tempo ruim, reclame da chuva
e do trânsito e dos motoristas que andam pelas ruas feito loucos... Como você.
Que eu gaste uma hora inteira reclamando da minha vida chata e monótona antes de perguntar o que você tem feito, por onde anda, como vai a vida e se tudo realmente ficará bem.
Deixe que eu me acostume com a luz que invade a sala e por um momento quase me cega, e que eu sei, é o seu sorriso, que brilha como um raio de sol... Meu raio de sol...
Acredite quando eu digo que senti sim a sua falta. Eu nunca minto. Eu sempre sinto.
Que desejei não uma dezena, mas algumas centenas de vezes o abraço incondicional, a aceitação, o sim...
Não pense que me esqueci, não. Não me queira mal por ser assim tão perdida.
Se existem caminhos nesta vida, então sempre há a possibilidade da volta. Porque não tentar?
Escute aqui, ninguém é perfeito. E eu, bem... eu sou este poço sem fundo de imperfeições.
Mas nunca, nunca esqueci você!

Quem és...
Quem sou...
A quem importa?
Uma névoa que surge pela manhã
e que, chegando a tarde,
...era uma vez... tu e eu...

O relógio marca
horas, minutos, segundos...
E eu aqui...
Esperando o teu abraço,
o teu sorriso,
o calor do teu corpo para aquecer o meu!

Quem és...
Quem sou...
A quem importa?

... Apenas um eco surdo e mudo
que canta, num olhar meu,
o azul, o verde o vermelho...
o mar, o céu, o prado...
... Apenas um eco silencioso
que clama no coração,
a felicidade que me trazes!

Quem és...
Quem sou...
A quem importa?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010



Se algumas pessoas entendessem a importância de um "Bom Dia", com toda a certeza o mundo seria bem melhor... Pelo menos para mim já é.

Nesta noite sonhei com sua face; Seus lacrimejantes olhos verdes, como os meus, me fitavam, demonstrando o quanto necessitavas de mim. Suas mãos frágeis tocavam meu rosto, fazendo com que meu choro acompanhasse o seu. Tinhas um tamanho tão pequenininho que eu poderia jurar que se quebraria, tal como cristal. E quando sorria, ah meu Deus, quando tu sorrias eu era enviada para fora da realidade, apenas para apreciar eternamente aquele sorriso. Eternamente aquele sorriso.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010


Quando eu lhe vejo e digo não, é o famoso não querendo dizer sim. Quando você toca nos cabelos vermelhos, para logo soltá-los, percebo que na verdade queria puxar-me para os teus braços. Não é apenas físico, é o que eu queria saber explicar a ti quando nos teus olhos vejo estampada a insegurança. És o meu sol, meu sonho bom, meu garoto. E o que me consola é que, quando eu digo não querendo dizer sim, você o ignora, fingindo ter ouvido o sim, porque bem lá no fundo, me conhece tanto quanto eu o conheço, e eu diria que isso é o bastante.
E é assim que as coisas são...
Por você, eu chorei.

Chorei um choro escandaloso, de lavar a alma e as lágrimas não pararem de cair. Chorei de ficar com o nariz escorrendo, a cabeça doendo e os olhos inchados. Chorei para por tudo para fora, para aliviar o peso de qualquer dor e por todo o silêncio do meu orgulho.

Chorei de noite. Chorei de manhã. Mastiguei o choro junto com a comida. Chorei enquanto tomava banho e enquanto passava rímel. Mas a dor, miserável e inquieta, ainda faz com que eu chorei.

E continuarei chorando enquanto alguma coisa aqui dentro continuar batendo.
Mas... 


"O segredo:
Cada
não que eu recebi na vida entrou por um ouvido e saiu pelo outro.
Não os colecionei. Não foram sobrevalorizados.
Esperei, sem pressa, a hora do sim.
O não é tão freqüente que chega a ser banal.
O não é inútil, serve só para fragilizar nossa auto-estima.
Já o sim é transformador.
O sim muda a sua vida.
Sim, aceito casar com você.
Sim, você foi selecionado. Sim, vamos patrocinar sua peça.

Quando não há o que detenha você, as coisas começam a acontecer, sim."

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sabe o que é realmente intrigante? As pessoas mais próximas a mim não conhecem um terço do que eu sou e do que eu faço. Não sabem da existência deste blog, da minha participação em algumas ONG's, das aventuras, das traições, dos diálagos. Elas não conhecem meus medos. Me julgam mesmo assim. Apontam o dedo e dizem que eu estou errada. Gritam, xingam e logo em seguida dão as costas, quando o que eu mais precisava era de um abraço. Tudo bem, eu repito. Fico imaginando o choque que seria para estes seres descobrir quem eu sou. Quero dizer... Descobrir o que eu faço quando eu não estou em lugar algum - e normalmente estou em todos os lugares - descobrir do que eu gosto, quando eu choro, quando eu sorrio, o que me toca, o que me irrita. É difícil? Vendo por este lado, eu acredito que sim. Só que você que me julga, que ri e que briga, que não se importa com nada além das suas próprias crenças... Você não sabe nada sobre Eduarda. Nada. Engraçado... Sempre ouvi dizer que conhecemos os monstros que criamos... Hoje descobri que não. Todo o monstro tem vida própria.
Hoje amanheci com uma dor no peito e uma agonia indisfarçável. Não tenho vontade de fazer nada. Não tenho mais vontade de viver. Estou triste e gostaria de ficar sozinho. Só não sei se este é um caminho sem volta...