quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Hoje eu fiquei pensando em como o mundo é pequeno, mas ainda assim gira, gira, gira e coloca tudo no seu devido lugar. Esse ano que, informalmente se vai, leva consigo muitas lembranças boas e ruins. Se tivesse que fazer uma retrospectiva diria que ainda hoje coisas muito importantes estão acontecendo, pessoas importantes estão surgindo e atitudes importantes estão sendo tomadas. Sim, para mim tudo é importante. Cada minuto fica marcado na vida, cada palavra dita, boa ou ruim, raramente é esquecida. Mais um ano a Cristiane me acompanhou na longa jornada do trabalho, do estudo, dos relacionamentos... Na longa jornada da vida. Em mais um ano exibimos para todos que as ruivas são as melhores, que a amizade pode ser sim verdadeira e duradoura e que amigas brigam sem que isso diminua o amor. Com a Larissa aprendi que o importante mesmo é ser feliz, mas que nem sempre o exterior demonstra tudo. Que as melhores besteiras são as melhores lembranças da vida, que os sorrisos mais sinceros são o que realmente faz valer a pena. Com o Rei aprendi mais que francês, aprendi o significado de amizade, coleguismo, companheirismo... Mas não foram só com as pessoas próximas... Aprendi com muita gente... Com a minha chefe eu aprendi o verdadeiro sentido de ser profissional, com o sonho bom eu aprendi a verdadeira relação de segredo, com o Gabriel eu aprendi como a gente pode acabar se enganando... É isso aí, cada uma das pessoas que passa pela minha vida me deixa uma marquinha, boa ou não, mas que vai me acompanhar para sempre. Sabe o que é engraçado também? Ás vezes você passa por alguém e não olha, recrimina ou simplesmente ignora... E depois você descobre que talvez essa pessoa seja especial, ou talvez não, depende... Mas tipo, o que eu quero dizer é: Sorriam mais, sejam mais liberais, mais felizes... Não se prendam no que os outros vão dizer ou pensar, não briguem tanto com quem se ama... Mas se brigar, saiba pedir desculpas, reconhecer, saiba perdoar... A vida é tão curta e tão imprevisível mesmo, de que adianta se apegar a coisas pequenas?
É por isso que desejo a todos um bom final de 2009, que com ele todas as coisas ruins desapareçam e que venha 2010, com muita paz e saúde, porque o resto a gente corre atrás. Que todo mundo consiga realizar suas metas, mas o mais importante, que corram e lutem por elas. Que o amor prevaleça, que a esperança renasça e que todos sejam muito, mas muito felizes.

Um Feliz 2010.
La Petit Ruive

domingo, 27 de dezembro de 2009

A noite chegou, o trabalho acabou, é hora de voltar para casa. Lar, doce lar? Mas a casa está escura, a televisão apagada e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Você está só. Vem a tristeza da solidão... O que mais você deseja é não estar em solidão.
Entre as muitas coisas profundas que Sartre disse, essa é a que mais amo: "Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você."

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo a solteirona infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!


sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Talvez eu não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu patio, do meu quarto, das minhas bonecas. É o que Martha Medeiros diz em “Não era amor, era melhor”. Concordo. Nunca sabemos o quão fortes somos para determinadas situações. Não me entendam mal, mas não falo de amor, nem de paixão e não me refiro ao sexo. Falo da vida. Das situações eventuais, ou não, que nos pegam de surpresa e que nos fazem ficar com cara de pastel. Martha não diz que o grande erro de cada um é valorizar demais os que não valem absolutamente nada. Enganar-se é algo comum. Ontem mesmo minha amiga disse que havia enganado-se com uma amiga dela. Uma menina que eu conheço se engana sobre o namorado. Um menino que eu conheço se engana sobre a namorada. Eu me engano sobre muitas pessoas, até com aquelas que eu nem teria o porquê de me enganar. Mas não são elas que me enganam, sou eu. Eu finjo que tudo está bem, eu finjo que elas gostam de mim, eu finjo que amanhã tudo vai dar certo. Eu. A culpa é inteiramente minha. Eu sou a idiota que nunca deveria ter brincado longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas.

Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando á pé pra casa, avariada.Eu sei,não precisa me dizer outra vez.
Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Telvez este seja o ponto. Talvez eu não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu patio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória,sem seqüelas, sem registro de ocorrência?

Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.
Não era amor,era uma sorte.
Não era amor, era uma travessura.
Não era amor, eram dois travesseiros.
Não era amor, eram dois celulares desligados.
Não era amor, era de tarde.
Não era amor, era inverno.
Não era amor, era sem medo.
"NÃO ERA AMOR, ERA MELHOR”
Martha Medeiros

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009


Não ligo se o Lula vai falar palavrão em discurso, se o combustível vai aumentar ou se o Gugu vai sair do SBT. Não ligo para o que o governador de São Paulo fez, nem mesmo me importo com o que a minha própria governadora está fazendo. Não ligo se o mundo terminará em 2012, não ligo se para ser jornalista não precisará mais de diploma... Não ligo.

Mas para os sentimentos dos outros, ligo sim. Ligo também para a violência que faz de nós pessoas amedrontadas, para a marginalidade que corrompe nossos filhos e invade nossas casas. Ligo para os desocupados que invadem terras e destroem plantações.

Não ligo se o 007 vai ter continuação. Não ligo se o Sawyer e a Kate vão sair da ilha em Lost e não ligo se a Luciana da novela das oito não vai mais caminhar. Não ligo se o Fresno lançou um novo CD ou se a Madonna virá ao Brasil novamente e muito menos quantas pessoas foram no show da Ivete.

Mas ligo para a frieza como o mundo é conduzido. Com o descaso que as decisões são tomadas. Ligo para as pessoas que estão morrendo com a seca, e para aquelas que estão morrendo com as enchentes... Ligo para a inocência das nossas crianças que foi perdida... Para a ingenuidade que foi deixada para trás. Ligo para os casais que não se amam mais, que fizeram de tudo algo mecânico. Para isso eu ligo!

Não ligo se o Rubens Barrichello mais um ano não ganhou a formula 1, se o Sport Club Internacional perdeu o Brasileirão ou se o Pedro Bial não vai mais apresentar o tal do BBB. Não ligo se a Bárbara Paz namora um cara mais novo, nem se a Suzana Vieira mostrou os seiose muito menos se o Marcelo Antony ainda está usando entorpecentes.

Mas ligo para a falta de educação das pessoas, para a banalização da amizade, para a indelicadeza de muitos. Eu ligo e me importo muito com a brutalidade daqueles que machucam os pais, os filhos, os vizinhos... To aí para o mundo que esquece dos verdadeiros problemas e se concentra em qualquer coisa que faça parecer mais fácil... Para os pais que não sabem onde os filhos andam, mas continuam assistindo a novela. Para as crianças que passam fome na rua enquanto o presidente fala palavrões em discursos. Ligo para os marginais que fazem graça da polícia enquanto tantos ficam assistindo 007 no cinema. Ligo para o mundo que está um caos enquanto todos se “surpreendem” assistindo 2012. Ligo para essa gente hipócrita, mesquinha e egoísta que não liga para nada do que eu ligo...
Me inspirei em uma crônica da Martha... Mas este é meu.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Se vou postar sobre grandes e pequenas mulheres, porque não fazer a mesma análise dos homens?

Há homens de todos os gêneros: Cretinos, frescos, profissionais, infantis, chatos, inteligentes, gostosos, sensacionais... Há homens que te fazem perder a cabeça, literalmente. Há homens que te fazem pensar porque deus criou os homens. Homens de idades, mentalidades e origens distintas. De pensamentos confusos ou não, de corações bons ou não... Homens de posses e homens de grana curta. Homens que curtem rock e homens que só estão pela batida. Homens de tudo quanto é jeito... Altos, baixos, morenos, claros... Mas como mulher acredito que importante é avaliar o homem como homem... Homem que te deixa pra cima e homem que te deixa para baixo. (E por favor, mentes pervertidas, não pensem besteira. Isso também é importante, mas não pode ser objeto de análise). Dizem que por trás de todo grande homem há uma mulher... Mas percebem que o mesmo não se enquadra se for ao contrário? As solteironas mal amadas são as que mais progridem na vida profissional. Porém, sejamos claras e bem sinceras... Qual a mulher que não quer chegar em casa depois de um longo dia e ter o seu homem a lhe esperar? Há homens que vão estar ali de braços abertos, recepcionar com um beijo carinhoso... Há outros que estarão bebendo cerveja e assistindo o brasileirão (Ou os simpsons, vai saber). Cada homem é homem do seu jeito. Mulheres podem chegar em casa e se sentir felizes caso não tenha um homem lá, ou se sentir mais ainda caso tenham... Mas se for um homem do tipo meia combinando com cueca... Ah, daí até desanima. Homem bacana, bacana mesmo é aquele que confia no potencial da mulher. Não precisa ser marido, nem namorado, nem melhor amigo... Precisa apenas ser homem. Aquele que acredita que se ela dirigir a empresa tudo dará certo. Que não vai dizer quando um carro estiver batido que “Só podia ser mulher na direção”. Que sabe que se ela terá uma reunião composta exclusivamente de homens, é porque é boa o suficiente, e não atirada. Que não terá vergonha de leva-la ao estádio de futebol, mesmo sem ela saber se o de verde é o time para a qual estão torcendo. Homens que tem esquentam na cama... Homem que compreende que enquanto ela é auto suficiente na rua, é uma menina frágil em casa. Homem que respeite, que não brigue com você na frente dos outros, que te elogie sutilmente e que repare quando cortar ou tingir os cabelos. Homem que não faça piada sobre as outras mulheres na tua frente (Pode fazer, mas não na frente, viu?) e que não te chame de “patroa” na frente dos amigos. Homem que te pegue pelos cabelos, mas que também saiba te embalar no colo quando você precisar.

Não é fácil encontrar tudo isso em um homem... Portanto, quando encontrar... Valorize.


Ava Adore

It's you that I adore
You'll always be my whore
You'll be a mother to my child
And a child to my heart

We must never be apart
We must never be apart

Lovely girl, you're the beauty in my world
Without you, there aren't reasons left to find

And I'll pull your crooked teeth
You'll be perfect just like me
You'll be a lover in my bed
And a gun to my head

We must never be apart
We must never be apart

Lovely girl, you're the murder in my world
Dressing coffins for the souls I've left to die
Drinking mercury to the mystery
Of all that you should ever leave behind
In time

In you I see dirty
In you I count stars
In you I feel so pretty
In you I taste God
In you I feel so hungry
In you I crash cars

We must never be apart

Drinking mercury to the mystery
Of all that you should ever seek to find
Lovely girl, you're the murder in my world
Dressing coffins for the souls I've left behind
In time

We must never be apart

And you'll always be my whore
'Cause you're the one that I adore
And I'll pull your crooked teeth
You'll be perfect just like me

In you I feel so dirty
In you I crash cars
In you I feel so pretty
In you I taste God

We must never be apart

Preciso dizer que viciei nessa? Alguém já viu a tradução disso? Um trechinho:


É você que eu adoro

Você sempre será minha prostituta

Você vai ser a mãe para minhas crianças

E uma criança pro meu coração

I'm Yours

Well you done done me and you bet I felt it
I tried to be chill but you're so hot that I melted
I fell right through the cracks, now I'm trying to get back

Before the cool done run out, I'll be giving it my bestest
And nothing's going to stop me but divine intervention
I reckon it's again my turn to win some or learn some

But I won't hesitate no more, no more
It cannot wait, I'm yours

Well open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find love love love

Listen to the music of the moment maybe sing with me
I like peaceful melody
It's your God-forsaken right to be loved love loved love
loved

So I won't hesitate no more, no more
It cannot wait, I'm sure
There's no need to complicate, our time is short
This is our fate, I'm yours

I've been spending way too long checking my tongue in the mirror
And bending over backwards just to try to see it clearer
My breath fogged up the glass
And so I drew a new face and I laughed

I guess what I be saying is there ain't no better reason
To rid yourself of vanity and just go with the seasons
It's what we aim to do, our name is our virtue

I won't hesitate no more, no more
It cannot wait, I'm sure
There's no need to complicate, our time is short
It cannot wait, I'm yours
I won't hesitate no more, no more
It cannot wait, I'm sure
There's no need to complicate, our time is short
This is our fate, I'm yours

Well open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find that the sky is yours

Please don't, please don't, please don't
There's no need to complicate
Cause our time is short
This oh this this is out fate, I'm yours!

Recebi ontem e achei bem bonitinha, tanto letra quanto melodia. A tradução é definitivamente divina e bem... Eu sou suspeita para falar.

domingo, 13 de dezembro de 2009


Grandes e pequenas mulheres...

Há mulheres de todos os gêneros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenção apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo. Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele não vai chegar a lugar algum. Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decisões do cara, que não fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profissão dela, que o apóia quando ele diz que vai pedir demissão por questões éticas e que confia que vai dar tudo certo. Mulher que empurra pra baixo é a que põe minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de carência bem na hora que ele tem que entrar numa reunião, a que não avaliza nenhuma mudança que ele propõe, a que quer manter tudo como está. Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que não perturba com questões menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade. Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que não acredita que ele tenha taco pra assumir uma promoção, a que acha que viajar é despesa e não investimento, a que tem ciúmes da secretária. Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e não palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor. Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que não acredita que ele vá mais longe do que já foi. Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.

Sabe por que Papai Noel não existe? Porque é homem. Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, ele que nem compra as próprias meias? Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor? Que toparia usar vermelho dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho? Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag? Que pagaria o mico de descer por uma chaminé para receber em troca o sorriso das criancinhas? Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani! Mamãe Noel, sim, existe sim.
Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas? Não é o bom velhinho.Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa? Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, e deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes? E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro?Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis. Quem enche a geladeira de cerveja, coca-cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, o musse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem compra o presente do amigo-secreto do escritório do Papai Noel? Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado como garoto-propaganda.
Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo porque comprou os mesmos presentes do ano passado?
Por trás do protagonista desse megaevento chamado Natal existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.
Martha Medeiros

sábado, 12 de dezembro de 2009


Carta do Ex para a Ex:

Querida,

Escrevo para dizer que vou te deixar.
Fui bom marido por 7 anos.
As duas últimas semanas foram um inferno...
O seu chefe me chamou para dizer que você tinha pedido
demissão e isto foi a gota...
Na semana passada, nem notou que não assisti ao futebol...
Te levei na churrascaria que mais gosta...
Outro dia chegou em casa, nem comeu e foi dormir depois da novela...
Não diz que me ama...
Nunca mais fizemos sexo...
Portanto, ou está me enganando ou não me ama mais.
PS. Se quiser me encontrar, desista...
Eu e a Júlia, aquela sua 'melhor amiga' da Academia, vamos viajar
para o nordeste e vamos nos casar!

Ass: Seu Ex-marido.


Resposta da Ex:


Querido Ex-marido,
Nada me fez mais feliz do que ler sua carta.
É verdade, ficamos casados por 7 anos, mas dizer que
você foi um bom marido é exagero.
Vejo a novela para não lhe ouvir resmungar a toda hora.
Reparei que não assistiu futebol, mas com certeza, foi porque
seu time tinha perdido e você estava de mau humor.
A churrascaria deve ser a preferida da amiga Júlia, pois não
como carne há dois anos. Fui dormir porque vi que a sua cueca
estava manchada de batom. (Rezei para que a empregada não visse).
Mas, com tudo isto, ainda o amava e senti que poderíamos resolver os
nossos problemas.
Assim, quando descobri que eu tinha ganhado na Loteria deixei o meu
emprego,e de surpresa comprei dois bilhetes de avião para o Taiti,
mas quando cheguei em casa você já tinha ido embora....
Fazer o quê? Tudo acontece por alguma razão.
Espero que você tenha a vida que sempre sonhou..
O meu advogado me disse que devido a carta que você escreveu,
não terá direito a nada.
Portanto, se cuida!
PS. Não sei se lhe disse, mas a Júlia, minha 'melhor amiga', está grávida
do Jorginho, nosso 'personal' lá da Academia.
Espero que isto não seja um problema...

Ass: Sua Ex-esposa, Milionária, Gostosa e Solteira.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


Nunca pensei que você
Me deixaria desse jeito
Sem dormir direito
Imaginei que fosse um passatempo qualquer
Uma aventura de amor
Mas meu coração me enganou

Como nunca amei ninguém - Exalta

Música para modificar o visual do blog e para encerrar mais uma semana. Bom sábado a todos.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009


Boa Quarta-Feira.

DAR NÃO É FAZER AMOR

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar

Experimente ser amado...


Luis Fernando Veríssimo!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009


A vida realmente é uma caixinha de surpresas, na qual, na maior parte do tempo, não fazemos idéia do que esperar.

Às vezes, esperamos por coisas ruins, tempestades e trovões.. Já em outras épocas, esperamos por glórias e poses. É certo que muitas vezes acabamos por esperar demais de uma "caixa" e, quando abrimos, a decepção é realmente inevitável. É como esperar uma boneca (bonitinha) e ganhar uma miniatura cafonérrima.

Mas aí percebemos que aquela miniatura cafonérrima é uma coisa tão boa quanto a boneca (bonitinha), e que a culpa pela decepção causada é nossa. Porque, pense bem, o que importa não é o que se tem, e sim o que se faz com isso. As chances de todos são as mesmas, mas o importante é o que você está fazendo para criar seu próprio espaço e crescer como ser humano, seja no campo profissional ou no pessoal.

Muitas vezes nos deparamos com pedras muito grandes, e acabamos crendo que não vamos mais conseguir tira-las do nosso caminho. Mas são nessas horas que nos lembramos que sempre tem alguém do nosso lado, um amigo, um namorado ou um marido. Pessoas que nos amam sempre estarão lá do seu lado pra ajudar a remover a pedra, pois ninguém consegue tudo sozinho.

Às vezes, colocamos muita expectativa em um desejo que acabamos por esquecer o que realmente importa: o que você está fazendo para conseguir o que tanto deseja? Você tem se empenhado na mesma proporção dos seus sonhos?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009


Há certas horas, em que não precisamos de um Amor... Não precisamos da paixão desmedida... Não queremos beijo na boca e nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama... Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado... Sem nada dizer... Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir... Alguém que ria de nossas piadas sem graça... Que ache nossas tristezas as maiores do mundo... Que nos teça elogios sem fim... E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade inquestionável... Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado... Alguém que nos possa dizer: Acho que você está errado, mas estou do seu lado... Ou alguém que apenas diga: Sou seu amor! E estou Aqui!

Amor de amigo é coisa engraçada!
É diferente de amor de pai, de mãe, de irmão, de namorado...
Amor de amigo é amor que completa a gente.
Um amigo não precisa estar com a gente o tempo todo, porque amor de amigo vence a distância.
Amigo que é amigo mesmo pode até ter outros amigos, porque amor de amigo nunca acaba.
Ele se multiplica.
Tem amigo de tudo quanto é jeito: de infância, da escola, de bairro, de igreja, de faculdade, de orkut, amigo de amigo...
Tem amigo até que a gente nem lembra de onde veio.
E cada um deles tem um espaço guardado na memória e no coração.
Amigo é amigo porque está presente nos momentos mais importantes da vida da gente: o primeiro beijo, a primeira festa, a aprovação no vestibular, um nicpic sábado à tarde, um dia de praia, ou até um almoço de domingo.
Aos meus amigos, a todos eles, eu desejo que conquistem cada vez mais amigos.
Porque amor de amigo não se cansa de amar.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009


Em uma pequena cidade, viviam duas crianças que eram muito amigas. Elas se divertiam, brincavam e choravam juntas. Não importava se fazia chuva ou sol, estavam sempre juntas.
Certo dia, quando estavam na beira do rio, uma criança disse a outra que estava indo embora, pois seu pai tinha conseguido um emprego em outra cidade. Muito triste, a criança que recebeu a notícia perguntou:

- Quando nos veremos novamente?

Então, a outra respondeu:

- Consegue ver essas árvores na beira do rio?

- Sim.

- Assim como temos certeza de que no outono as folhas dessas árvores vão cair, mas mesmo assim as árvores continuarão no mesmo lugar, assim será a minha amizade: presente e constante.

- Mas se eu nunca mais chegar a te ver?

- Se isso acontecer não se preocupe, pois a nossa amizade está gravada em cada um de nossos corações. Não importa se estarei perto ou longe, pois você sempre terá boas lembranças de mim, e as lembranças nós conseguimos guardar com carinho.

Terminando de falar, saiu, foi embora e nunca mais voltou. Porém, aquela criança que um dia havia perguntado sobre a amizade, nunca perdeu as esperanças, pois sempre que era outono voltava para ver as folhas que caiam das árvores e percebia que aquilo sempre acontecia, estando presente ou não. E é assim que deve ser a amizade: pura e verdadeira como os sentimentos de uma criança.


Dedico isto aos meus eternos amigos: Jhon, Nice e Lisandro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009


Eu, Modo de Usar:
Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sózinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste.Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes. Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ...Goste de música e de sexo. goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar. Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!

Martha Medeiros
Ps.: Li isso no blog da Divine, e hoje, logo hoje e especialmente hoje, me identifiquei...

domingo, 15 de novembro de 2009


Meu coração palpita pelo seu.

Minha alma vive pela sua.

Meu corpo, minhas mãos, meus lábios,

amam só a você.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009


Dizes que sou o futuro, então não me desampares no presente.
Dizes que sou a esperança da paz, então não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem, então não me confies ao mal.

Dizes que sou a luz dos teus olhos, então não me abandones ás trevas.
Não espero somente o teu pão, dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho, suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos, peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho, sou alguém que te bate à porta em nome de Deus. Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me para o que seja bom e justo.
Corrija-me enquanto é tempo, ainda que eu sofra...
Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.

(Chico Xavier, de autoria do espírito Meimei)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Quando nasce uma mulher


Confesso que fiquei certo tempo para escolher o texto introdutório deste artigo, isso porque não sabia, exatamente, como é nomeada a fase que descrevi no texto, talvez seja porque não considero isso uma passagem, evolução ou, até mesmo, uma fase. Contraditoriamente, escolhi a palavra "vira" porque acredito que nem todas as meninas podem virar mulheres.

Sempre tive a curiosidade de saber quando nasce uma mulher. Não aquelas generalizadas histórias de cegonhas, sementinhas, ou qualquer outra invenção criada para por fim ao entusiasmo das crianças em querer saber sobre um assunto proibido para menores; mas sim, quando uma menina que adorava a cor rosa - nada contra a cor, no entanto ela representa muito bem essa narrativa -, sonhava por seu príncipe encantado e, sobretudo, pensava em ser uma grande popstar, passou de menina a mulher.

Seus planos não são mais os mesmos, sua ideologia mudou e já não é tão influenciada pelos atos de outras pessoas. Possui uma personalidade forte e demonstra que a menina que seguia os passos da mãe começou a criar o seu próprio caminho. É sensível; no entanto, ainda busca o seu lugar ao Sol. Não depende mais de uma figura masculina, nem mesmo para reforçar o seu ego polido. Qualquer coisa que faça não é mais por elogios, mas sim pelo seu próprio conhecimento e desenvolvimento pessoal.

Não é mais dona de casa, mas sua essência, embora mal-desenvolvida, ainda continua lá. Sabe que os seus pensamentos são de suma importância para a sociedade em que vive, sobretudo, que o seu detalhismo é um propulsor para o desenvolvimento das pequenas coisas que constituem o todo.

Incrível é quando temos que reverenciá-las ou, pelo menos, fazer de conta que elas são o que na verdade já é fato há muito tempo. Meninas que se tornam verdadeiras mulheres é um tanto quanto difícil de encontrar, até porque não há manual de instrução dando coordenadas para se tornar uma, simplesmente, porque se existisse certamente haveriam feministas distintas e destacadas.

Por isso, coloco em evidência que verdadeiras mulheres não são aquelas que têm um corpo perfeito, frases feministas ou que satisfazem seus maridos, mas sim aquelas que têm essência de mulher, pensamento crítico e evoluído, sobretudo, que tenham um dom especial, o de ter quebrado paradigmas que serviriam, até então, para a sua extinção.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

" Primeiro quis escrever nossa história para livrar-me dela. Mas para esse objetivo as lembranças não vieram. Então notei como a nossa história estava escapando de mim e quis recolhê-la de novo por meio do trabalho de escrever, mas isso também não destravou as memórias. Há alguns anos deixo nossa história em paz. Fiz as pazes com ela. E ela retornou, detalhe após detalhe, de uma maneira redonda, fechada e direcionada que já não me deixa triste. Que história triste, pensei durante muito tempo. Não que eu pense agora que ela é feliz. Mas penso que é verdadeira e, diante disso, perguntar se é triste ou feliz é algo que não faz sentido”.
Ps.: Ontem eu vi a nossa fonte...
Retirado do livro "O leitor" e dedicado ao meu eterno e fiel amigo Daniel Pires.

In the arms of the angel
Fly away from here
From this dark cold hotel room
And the endlessness that you feel
You are pulled from the wreckage
Of your silent reverie
You're in the arms of the angel
Maybe you find some comfort here


Saudades de você, sonho bom.



terça-feira, 27 de outubro de 2009

Quando você olhou nos meus olhos percebeu que era o meu sonho bom?

Hora de ir nanar, como diz Divine.



O amor, seja ele qual for e por quem for, é um sentimento incrível e quase indescritível. Faz qualquer fraco se tornar um guerreiro e qualquer guerreiro se tornar uma donzela indefesa. Ou quase isso.

O amor faz com que cometamos loucuras. Tem gente que larga a banda no meio da turnê, só para ficar com seu amor, já outros cancelam a turnê inteira. Alguns deixam casamento e filhos por um novo amor e outros se casam e tem filhos por um único e decorrente motivo, o amor.

O blog apaixonado é atualizado todo o dia com o mesmo assunto - o ser amado - e até um suspiro daquele ser faz nosso coração tremer.

Então, para concretizar esse amor, vamos até uma loja genérica e compramos as alianças. Marcamos o tão sonhado casamento com os amigos todos presentes e trocamos juras de amor eterno. Haja o que houver, estaremos ali para apoiar um ao outro.

Vem a primeira lua, e consolidamos nosso amor com o sonhado filho. Enfim, seremos completamente felizes para sempre.

Mas é possível que um dia nós não respondamos uma pergunta que o amor de nossa vida julgou importante, ou que não tenhamos gostado de uma atitude sua, ou ainda, que não entendamos o que exatamente quis dizer uma afirmação ou mera brincadeira feita. Muitas vezes o nosso ciúme nos leva ao abuso e ultrapassamos todos os limites, investigamos o que não devemos, damos vexame onde e com quem não podia ser feito, brigamos por uma bobagem absurda, dizemos o que não sentimos e fazemos o que depois iremos nos arrepender.

E é nessa hora que o amor morre, por uma imensa bobagem, por intransigência nossa ou, às vezes, por um impulso raivoso. Nesse momento, o "para sempre" não é mais eterno, não conseguimos mais lembrar o porquê mesmo que nos apaixonamos, o filho que nosso "ex amor" espera não nos importa mais e sequer queremos que nasça. E sem nem pensar acabamos com nosso relacionamento pedindo o divórcio e terminamos nossa relação com aquela pessoa, por que não queremos mais nem sua amizade, nem respirar o mesmo ar que ela. Esquecemos todos os momentos bons, tudo que foi lindo até horas antes.

Se era eterno, se fazia tanto sentido, como pode deixar de existir de um instante para o outro então?

Será que não estamos banalizando o amor que sentimos, ou estamos apenas preocupados demais em conseguir as conquistas que isso envolve? Também pode ser o desejo de ter uma enorme lista de relacionamentos familiares. Ou o amor existiu mas, simplesmente, depois de algum tempo,não conseguimos mais conviver com outro ser com defeitos, iguais a nós.

Talvez estejamos prepotentes demais e cheios de nós mesmos para conseguir amar alguém realmente, para cuidar do nosso relacionamento com outra pessoa, para nos comprometer sinceramente. É possível que isso nem seja o que estávamos realmente procurando. Ou até era, mas aí nós falamos sem pensar, acabamos com tudo e com certeza aquela pessoa que outra hora nos amou, não vai mais voltar. E voltaremos a questão: "por que o amor acabou?", como se isso não fosse por imaturidade e insensibilidade nossa.

O amor acaba por que alguém não cuidou dele, com certeza.

domingo, 25 de outubro de 2009

O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a direção para a qual nos movemos.
Oliver W. Holmes
É impossível avaliar a força que possuímos sem medir o tamanho do obstáculo que ela pode vencer, nem o valor de uma ação sem sabermos o sacrifício que ela comporta.
Você e sua amiga decidem bater perna por aí, e passam em alguma loja qualquer para comprar roupas e aquele cd que acabou de sair. Chegando lá, vocês duas encontram uma mulher vestindo um microshort e falam:

"Meu Deus! Olha aquela mulher. Vê só o tamanho do short que ela está usando!"
"Aquilo não é um short, é uma tira de pano!"

E aí começa o debate sobre a suposta tira de pano da mulher. Logo mais a frente vocês encontram uma velha amiga que, por coincidência, está usando um microshort idêntico ao da mulher da tira, daí vocês falam:

"Nossa, que short incrível! Onde você comprou, amiga?"
"Gostaram mesmo? Mas não é igual ao daquela mulher que vocês acabaram de chamar de promíscua?"
"Ah, claro que não! Ela usou aquilo para chamar atenção. Você só queria usar um short. É muito diferente."

Já notaram onde quero chegar? Mas claro, isso foi apenas um exemplo. Quantas vezes você já não fez ou ouviu aquele comentário "Nossa, eu não acredito que ela goste dele. Aposto que é pelo dinheiro!", e outras coisas do tipo?

É serio, sempre tem alguém para fazer aquele comentário maldoso. Mas isso tem que parar! Por que sempre tem que haver o carinha bonzinho que só quer ser ele mesmo, e o danado que quer atenção? Isso lá é justo?

Vamos parar de falar da vida alheia. Tem alguma coisa contra a cadela da vizinha? Guarde para você! Já tem muita coisa ruim acontecendo pra ainda termos que enfrentar o mau humor e o veneno das línguas alheias.

Faça sua parte. Viu algo ruim? Elogie! Não estou mandando você ser falso, apenas digo para ser uma pessoa mais agradável.

Cada um com a sua vida!

sábado, 24 de outubro de 2009


Vícios são como vizinhos quando acabamos de nos mudar! Sempre tem aquele vizinho chato que com o tempo nós acostumamos a olhar e dizer “Oi, bom dia!”, mesmo que depois viremos as costas e falemos algumas palavras impróprias para que eu escreva em um artigo de jornal. Ou, então, aquela vizinha atirada que insiste em olhar para nossos maridos e eles insistem em olhar de volta, infelizmente temos apenas três opções nesse caso: fingirmos que não vimos, pôr nosso marido para fora de casa ou quem sabe matar a vizinha, mas deixemos esse assunto para lá...

Algumas pessoas, assim como eu, são viciadas em internet. Algumas em cigarros, outras já usaram drogas depois de uma festinha ou até só para saber como é e seguiram usando todos os dias. Muitas comeram demais e engordaram alguns quilos, mas não conseguiram parar de comer coisas que só aumentariam seu vício. Enquanto alguns preferem pichar e roubar coisas, ficando totalmente viciados em vandalismo. E a maior parte, com toda certeza, é viciada em sexo.

Eu tenho dois desses vícios e confesso que me acostumei com eles. Principalmente me acostumei a ter meus dias em que eu preciso destruir algo para me sentir bem, ou até encher de pichações o muro limpinho que a vizinha acabou de mandar pintar. Meus dedos até coçam só de imaginar isso.

Nunca estive em psicólogos e pretendo nunca estar, não importa o tempo que eu viva com esses vícios ou até a depressão que eu tenha quando deixá-los, já é parte de mim! Lembram-se dos vizinhos chatos que no fundo temos que conviver e até achamos legais? Agora entendem o que eu digo sobre eles? Eles eram chatos e me davam problemas no começo, mas eu aprendi a conviver tão bem que o dia que se forem, irão me fazer falta.

Pessoas que cruzam nossos caminhos são exatamente iguais a vícios! Às vezes não gostamos daquele novo bandmate que insiste em meter o bico nas nossas decisões, mas não podemos falar nada pois ele é primo do nosso outro bandmate, que por acaso é nosso melhor amigo! Em outras vezes não suportamos a namorada do nosso irmão por infinitas coisas, mas temos que conviver com ela, afinal, a felicidade do nosso irmão (infelizmente) é ela. E, são por essas e outras que eu acostumei a “gostar” dos meus vícios e conviver livremente com eles.

Pretendo continuar vendo paredes limpas e não me contentar em deixá-las limpas. Assim como muitos não vão se contentar em ver aquela linda torta de morangos com chantilly e ficar sem comê-la. Não importa o que aconteça na sua vida ou o vício que infelizmente você ganhe como “troco” dos seus atos, muitas vezes vivemos vícios que mal sabemos que existem e mesmo assim seguimos sem problemas. Tantos médicos estão prontos nos dando ajuda para superar nossas doenças e o grande problema da “repetição” de atos que insistimos em ter.

Ter um vício não é um bicho de sete cabeças, só devemos aprender a conviver e aceitar que um dia eles partirão, assim como aquele vizinho insuportável que insiste em fazer da nossa rua um inferno (sim, ele vai embora um dia e você fará festa que eu sei). Quando não se pode vencê-los, a melhor coisa a fazer é juntar-se a eles, e, principalmente, aceitar que eles estão ali, mas não por muito tempo!
Obrigada por seu o meu vício.
A chuva cai lá fora, mas aqui dentro somos apenas nós. Sinto você se aproximar, sorrateiro como um gato e deslizar entre as cobertas. Os teus braços me abraçam e já não tenho medo dos trovões; Eu sei, meus cabelos estão úmidos, aquele perfume adocicado que você ainda pode se recordar, talvez isso até me renda um resfriado, mas eu não me importo, você estará aqui para me cuidar. Você sempre está. O sono é tranquilo, bem como os sonhos são felizes, seria bom, um conto de fadas... Na hora que o telefone toca viro-me para o lado e você não está mais... nunca esteve. Foi apenas um sonho...

É incrível como são poucas as coisas que eu posso dizer que não me arrependo de fazer... E por mais estranho que isto venha a parecer, você é o meu sonho bom; Bom o suficiente para que eu diga "vai, luta... você consegue. Vai ser feliz... o teu sorriso bastará para que eu também seja."

Você é o meu sonho bom.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009


Hoje me disseram que a gente mede o amor, a compreensão, a saudade por uma única frase: "Se essa pessoa morrer fará alguma diferença?" E eu comecei a me perguntar se o fulano, se o ciclano, o beltrano... E foi aí que eu acordei todos os que amo e guardo no meu coração com um belo bom dia, alguns, como o Digo... daquela forma tão característica de dizer "Levanta da cama que a vida te espera"... outros com um singelo bom dia de quem não diz "eu te amo" mas diz "você é especial para mim". Eu cheguei a conclusão de que eu não consigo viver nem mesmo sem os vizinhos chatos que não me deixam dormir, sem a rival perigosa ou sem a tia da limpeza do local onde eu trabalho. Só que também percebi de que há uma pessoa que não faria diferença, nem afetiva, nem diferença alguma... Uma pessoa que nunca me apoiou, que sabia dizer apenas "tem que estudar" mas não reconhecia os meiosn para se chegar até lá, que sempre que uma oportunidade chegava na minha vida, via como uma maneira de me ter longe. Uma pessoa que passava dias intermináveis comigo apenas para dizer "cumpri meu dever" quando nem ao menos isso fez direito. Alguém na qual merecia morrer no lugar de muitos outros homens, pais de família e dignos do amor dos seus filhos. Meu pai.

E eu desejo que meu filho nunca saiba que teve você como avô, assim como prefiro que ele não tenha um pai, se o pai dele for como você.
"Essas violentas alegrias têm fim também violento, falecendo no triunfo, como a pólvora e o fogo, que num beijo se consomem.O mel mais delicioso é repugnante por sua própria delícia,confundindo com seu sabor o paladar mais ávido.Tem, pois, moderação, que o vagaroso, como o apressado,atrasam-se do pouso."
Romeo e Julieta - Acto II - Cena VI
(Retirei do blog da Divine)

Acordei com uma vontade imensa de te ver... Sabe, só estar perto. É, eu sei que sou mó otária e que não me toco de certas coisas, normal, mas e daí? Ter saudade é crime por acaso? Eu sei que você está feliz e surpreendentemente isto me faz feliz. Mas não abona o fato de que acordei com uma imensa vontade de te ver... Sabe, de receber o teu sorriso.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009


Me disseram que eu não deveria ficar triste e eu agradeci pela preocupação. É incrível como as pessoas acham que tudo tem que ser um mar de rosas, não? Primeiro um amigo perguntou-me o motivo da minha expressão séria, justifiquei com o acúmulo de trabalho. Logo depois, já na faculdade, me disseram para sorrir mais, anotei como uma sugestão... e agora, agora disseram-me que não deveria estar triste. O que sabem as pessoas sobre querer e estar? E se pensam isso, por qual motivo nada fazem para evitar? Se a saudade é o que me deixa triste, não se afaste. Se os problemas são o que me deixam melancólica, não descarregue sobre mim todos de uma única vez. Se ser criança é tão bom, não me permita crescer. Tenho medo de coisas que nunca pensei que teria. Vejo coisas que nunca pensei que veria. Sinto coisas por quem nunca pensei que sentiria. Não venha me dizer agora que a vida é surpreendente, ela não é... as pessoas são. As pessoas são a grande bosta da humanidade, FATO. Os amigos não serão tão amigos quando você precisar... salvo raras exceções... Divine e eu estávamos debatendo sobre relações... De amizades, de coleguismo, de casualidade; Contestando os prós e contras de relações casuais e perguntando a nós mesmas se não seria mais fácil aventuar-se em uma cama por noite, um coração por dia do que viver durante um longo período com apenas uma pessoa. É fato que momentos podem gerar consequências e magoar durante dias, mas amores... Amores magoam durante anos.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Eu não vou mentir nem enganar ninguém, eu andei levando um tratamento de choque e realmente não tenho o que escrever. Acho incrível o poder que a vida tem de modificar nosso curso em segundos. Você crê em algo e o algo se dissolve. Meu professor (ele é um chato, novo, que tenta colocar respeito na marra e que se acha bom demais, melhor que os alunos que jamais serão capazes de entender 1/3 do que ele tem pare ensinar) diz que definir o preto e o branco é muito fácil, mas compreender as escalas de cinza que se encontra entre eles, é um desafio. Estar feliz e triste, barbada. Sacar o meio termo e tentar mudar, complexo. Os dezoito anos chegando, as provas chegando, o fim do ano chegando. Expectativas demais sobre meus ombros, esperanças demais. A mãe que tem a certeza de que vou passar em todas as matérias (mas que não tem noção que eu preciso de 9 em uma delas, na mais difícil) o padrinho que espera que eu seja uma pessoa boa, quando na verdade, eu me sinto a última das criaturas. A amiga que me tira o sono durante diversas noites, querendo que eu diga que a separação entre pais é fácil, mas não é. O amigo que não sabe o que quer da vida. O outro que jura estar bem sozinho, mas está claro que não está. É claro que eles não esperam que eu resolva todos os problemas, não sou a mulher maravilha, mas me sinto incompetente por não fazê-lo. O pai distante, a mãe nervosa. O pai ausente, a mãe presente demais. O tráfico na esquina, as crianças passando fome, os policiais corruptos, os certos demais que morrem... Tudo é tão difícil na sociedade atual, que o fato de que eu não ando no meu estado normal não deveria afetar a ninguém, não é mesmo?

A propósito, sempre fui o cinza entre o preto e o branco. Sempre.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Era um domingo, nublado de ressaca de um sábado à noite (não) tão bom. Eu me apressava para enfiar goela abaixo o último pedaço de pão, antes de cumprir a minha agenda da manhã... A pressa, a bandeira, as gurias, o carro... Eu pensava na noite anterior; "até que foi legal"... A animação da galera (?), aquele guri me enchendo (¬¬'), as pessoas "de sempre", a bebedeira, a boemia (de sempre)... De volta a ativa?...
...
Superado o problema? Resolvida a situação? Superada a situação? Resolvido o problema? Talvez... Talvez!

...

Muitas reticências, ocupando com o seu silêncio um milhão de sentimentos, pensamentos e/ou coisas a serem ditas, impossíveis de sintetizar em palavras... Impossíveis de representar em desenhos, impossíveis de revelar em canções...
O Bret de fim de noite, o gasômetro de manhã... O cara de óculos... O filme brasileiro... A garota com seu brilhante sorriso... As provas... O trabalho... Aniversários... A amiga triste, a feliz demais... Os sonhos que se foram, os que estão a chegar... Almoço com amigos, jantar com os irmãos...
Eu me esforçava para enfiar goela abaixo o último pedaço de pão, enquanto as gurias me apressavam para cumprirmos a agenda da manhã... Devaneios que me deixam nós na garganta...

Nós? Na garganta... Na garganta? Nós!
Para encurtar a conversa e ser bem direta, como eu sempre sou, já vou antecipando que não gosto de você. É sério, não gosto de você. Gosto da idéia que tenho de você, do seu sorriso, de como você me faz cometer loucuras e do que me torno quando estou com você. Vê? Gosto de muitas coisas, mas não de você. É por isso que deixarei que te parta dos meus pensamentos, que nada mais que lembranças restem de ti. Porque não gosto de você, gosto do que penso de você; Antes que restem apenas falhas, te deixarei partir. Partirá para que a idéia que tenho de ti permaneça intacta, para que os erros e os defeitos não a toquem como tocaram a mim. Fiz questão de te mostrar todos os meus defeitos, (?) desmistificando a idéia que tu começara a formar de mim; Passarei reto por ti, talvez te dedique um sorriso singelo, porque sabemos que se você se aproximar novamente não terei coragem de te mandar embora. Por isso não te aproximes mais! Não te ensinaram em casa ou na escola que isso é feio? Quando alguém diz para partir, partes! Mesmo que seja dos pensamentos.
Eu não gosto de você, não mesmo. Então não te preocupes em partir meu coração, ele permanece intacto. Preocupa-te apenas em deixar que permaneça a imagem boa que guardo de ti; Preocupate apenas em ir para jamais voltar; Preocupa-te com isso. Apenas isso.

Dizem que há diversos tipos de dor, mas creio que a causada pela impotência é a que mais machuca. Permanecer com aquela vontade de gritar palavras que não saem, chorar lágrimas que não rolam, impedir o inevitável... Lutar por algo que já se perdeu e não se dar conta que o tempo não pode voltar. E de fato ele não volta. Quem nunca quis voltar atrás? Um parente perdido, uma oportunidade recusada, um sorriso não esboçado.
Quem nunca desejou não ter saído de casa em um determinado dia, ou até mesmo, não ter dito exatamente aquelas palavras? Dar um beijo de despedida, sem saber que aquele poderia ter sido o último? Pegar o filho nos braços, sem saber se ele retornaria para casa?
Dizem que com os erros evitamos os próximos, mas ninguém lhe diz que este erro irá com você, sobre as suas costas para o resto da vida. Ninguém lhe diz que a cada pensamento triste, ele estará presente. Ninguém lhe diz que diante dele, você se sentirá desamparado. Ninguém lhe diz nada, porque eles são tão impotentes quanto você... Só não descobriram isto ainda. E talvez nem venham a descobriram. Há também aqueles que irão perceber e ignorar, porque será mais fácil.