sexta-feira, 23 de outubro de 2009


Hoje me disseram que a gente mede o amor, a compreensão, a saudade por uma única frase: "Se essa pessoa morrer fará alguma diferença?" E eu comecei a me perguntar se o fulano, se o ciclano, o beltrano... E foi aí que eu acordei todos os que amo e guardo no meu coração com um belo bom dia, alguns, como o Digo... daquela forma tão característica de dizer "Levanta da cama que a vida te espera"... outros com um singelo bom dia de quem não diz "eu te amo" mas diz "você é especial para mim". Eu cheguei a conclusão de que eu não consigo viver nem mesmo sem os vizinhos chatos que não me deixam dormir, sem a rival perigosa ou sem a tia da limpeza do local onde eu trabalho. Só que também percebi de que há uma pessoa que não faria diferença, nem afetiva, nem diferença alguma... Uma pessoa que nunca me apoiou, que sabia dizer apenas "tem que estudar" mas não reconhecia os meiosn para se chegar até lá, que sempre que uma oportunidade chegava na minha vida, via como uma maneira de me ter longe. Uma pessoa que passava dias intermináveis comigo apenas para dizer "cumpri meu dever" quando nem ao menos isso fez direito. Alguém na qual merecia morrer no lugar de muitos outros homens, pais de família e dignos do amor dos seus filhos. Meu pai.

E eu desejo que meu filho nunca saiba que teve você como avô, assim como prefiro que ele não tenha um pai, se o pai dele for como você.

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