segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Menina pode acreditar nas coisas que eu vou te dizer...


Com tantas palavras para definir algo, justo agora os substantivos e adjetivos me deixam sem saber o que dizer. É fácil entender o porque as pessoas se afastam uma das outras, o difícil é reconhecer que muitas vezes elas são afastadas. Eu não vejo um futuro, mas certamente eu nunca vi um presente, e cá estamos. Eu te amo. Você sempre erá o meu garoto. O meu orgulho. O meu amigo de todas as horas. O meu amigo distante. O meu amor maior. E quando você precisar de mim, eu sempre vou estar aqui para você. Sempre e pra sempre.

Sem pressa deixa acontecer... (8)


"É que eu não sou do tipo que se contenta com pequenas mentiras... Ou que pede para que alguém goste de mim. Eu não preciso disso. O dia que alguém gostar, será por mim, e não a pedido."

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Que todos os dias chuvosos sejam proveitosos, nem que seja para ler um livro, assistir um filme ou fitar seus olhos, enquanto brigará pelo edredom.
Que todos os dias ensolarados sejam proveitosos, seja na praia ou no escritório. Seja com alguém ou sozinho.
Que todas as noites sejam boas. Com ou sem sono. Na balada ou em casa. Assistindo a novela ou saindo para jantar.
E que durante toda a sua vida, durante a noite ou durante o dia, você aproveite cada segundo. Porque a vida passa tão rápido... Como na velocidade da luz. E quando olhar para trás você vai dizer: Valeu a pena cada momento.

Feliz Quarta-Feira.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Como eu sempre tento dizer, sem o velho clichê, a verdade é que dói tanto quando eu sinto falta de você...

Ela me perguntou se eu me afastaria. Eu confirmei, silente, apenas acenando com a cabeça. Ela me perguntou se eu jurava, e eu murmurei que sim. Ela disse que não pediria mais uma vez, que eu tinha que entender que me afastar era a coisa mais "sensata". Eu também concordei. Ela disse que se sentia traída, eu nem discuti. Disse que se sentia desvalorizada, eu não consegui argumentar. Disse que estava sendo humilhada, e meus olhos novamente se banharam de lágrimas. Mas de tudo o que ela disse, nada eu questionei. Nada eu procurei a veracidade ou a falsidade. Tudo eu ouvi. Eu permaneci silente. Ela continuou, e disse que o meu nome ela levaria para sempre consigo. Fosse numa chamada no celular ou num encontro casual. Ela olhou para mim, com a face séria e com a voz de menina, e disse que eu deveria me afastar. Mais uma vez ela disse isso. Desta vez não foi um pedido. Não foi um aviso. Foi uma constatação.

Porque ninguém o ama como eu. Para você isso é uma diversão.
Esse foi a fundamentação dela.

E naquele instante eu quis gritar e xingar. Falar tudo o que desde o primeiro telefonema eu quis dizer. Eu explodi em lágrimas. Porque eu não questionaria nenhuma das outras coisas. Eu não ousaria questionar nem mesmo os sentimentos dela.
Mas tudo o que eu disse, e tudo o que era preciso dizer, se resumiu em três palavras.

Eu o adoro.
E eu lembrei do "te adoro". E eu lembrei de tudo. Lembrei do primeiro telefonema. Lembrei do primeiro encontro. Lembrei do primeiro sorriso, do primeiro olhar. Do primeiro bom dia. Lembrei das primeiras palavras e do primeiro oi. Do primeiro passeio. De como o sol estava bonito. Me lembrei  da primeira briga. Da primeira conversa. Do primeiro problema. Nunca juntos e nunca separados. Lembrei da primeira viagem. Lembrei da primeira dúvida. Da primeira separação. Do primeiro Natal. Do primeiro Ano Novo. Do primeiro aniversário. Lembrei do primeiro reencontro. Da urgência. Da saudade. "Bem pouquinha", sempre.

E eu lembrei da voz dela, me acusando. E eu vi seus olhos claros me fitando. Me inquirindo.

Então eu dei as costas, deixando-a ali. Saindo de uma vida que não me pertencia. Soltando as mãos do passado. Buscando consolo no abraço do presente.

Adoro não é suficiente.

Virei. Sorri.
Ele me adora.

E que depois de tanta chuva, com o auxilio do sol, venha o arco-íris.



E daí que eu não tinha o que fazer e decidi papear no chat. Papo vai, papo vem e o cara diz: Tá, mas se tu não sabe dançar pagode bem, o que tu faz no chat?

Vontade de dizer: O que eu faço? Ah, brinco de boneca, querido.

É meio óbvio que eu procuro um idiota para conversar anh? ¬¬




Mas algumas vezes a vida nos reserva surpresas.
E algumas surpresas são capazes de me surpreender.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ela disse que as pessoas me conhecem superficialmente. Disse que eu desconto nos outros, quando deixo de levar a conhecimento dos culpados por isso. Ela disse tantas coisas, que tudo o que eu pude fazer foi lhe mostrar que, de fato, todos me conhecem bem demais. Todos, menos ela.

Se teus esforços forem vistos com indiferença, não desanimes, pois o sol ao nascer dá um espetáculo todo especial e no entanto a platéia continua dormindo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sabe quando você quer colocar ambas as mãos no ombro de uma pessoa e sacudi-la enquanto grita descontroladamente um "olha para mim, ok? pare de enxergar apenas o que te convem e repare em mim. Olhe nos meus olhos, não precisa ser mágico, nem médico, nem muito observador, tampouco psiocologo. Está no meu rosto, está nos meus lábios, está nas minhas lágrimas. Eu não estou bem. Eu não estou feliz. Eu estou de saco cheio. Olhe, apenas olhe antes de falar idiotices. Antes de não falar nada. Antes de dar as costas para mim como se eu fosse um jornal que, embora ontem fosse manchete, hoje não passa de um bolo de papel. Repare que nem tudo está sendo simples. Repare que nem tudo está sendo fácil e você é egoísta demais para ficar aqui, junto, em silêncio. Se lembre dos meus olhos fechados e da minha respiração tranquila enquanto eu vagava pelo mundo dos sonhos. Me pergunte há quantos dias eu não durmo. O que, afinal de contas, você sabe sobre a vida? Acha mesmo que sabe mais do que eu porque saiu, beijou, trabalhou ou fez qualquer outra porcaria mais do que eu? Você sabe, por acaso você sabe, o inferno que eu conheci? E como foi que dele eu consegui sair? É isso mesmo o que você quer?"

Aí você conta até dez. Respira fundo. Pensa se manda a merda, a puta que pariu ou ao quinto dos infernos. Você pensa novamente. Respira mais um pouco. Bebe um pouco d'água. Dá o seu melhor sorriso e diz: Meia hora.

Eis que né, o senhor autoridade se dirigiu a mim e a minha Cih:

-Qual é o nome daqui?
Aí nós respondemos.
-É rua?

Vontade de dizer: Não tá vendo que é auto-estrada? Mas neh, lá vai minha boa educação manter minha boquinha fechada.

-Pode me ajudar a fazer um mapinha do bairro? Naquela direção fica o que?
Respondi.
-E naquela?
Mesmo sendo a direção que ele veio, eu respondi.
-E naquela?
Respondi também.
-E, por fim, naquela?
Pergunta devidamente respondida.

Papo vai, papo vem...


Aí quando eu saí com um amigo e este me perguntou o que eu andava fazendo, eu respondi que "nada para não ser presa".

Ele não acreditou.
Blé. Quando eu falo a verdade, ninguém acredita.