quinta-feira, 18 de março de 2010

Eu não costumo falar muito das pessoas aqui. Raramente cito a Cris, o Deco, a Cissa e o Rei. Mas eu conheci uma pessoa, recentemente, (e põe recente nisso) que eu devo mencionar. Alguém tão sarcástico, humorado e irritante quanto eu (\o/), mas tão sincero e tão manipulador nas palavras, quanto eu gostaria de ser. Aquele tipo de pessoa que o professor tá falando alguma coisa sobre penas na aula, mas você está no MSN batendo papo sobre o mais variado tipo de assunto. A princípio era só mais um fuxiqueiro de ORKUT que foi lá, visitou e não adicionou. A fuxiqueira MOR aqui foi lá ver quem era, e então deparou-se com as palavras mais simples e sinceras que alguém pode usar para se definir. Foi tipo um amor a primeira vista, mas isto está bem longe de ser amor. E com esse contato, essa troca de especulações, bastou dar mais um passo e "tchanam", nos conhecemos. Ele resumiu sua vida em 5 minutos. Eu... Bem, eu não sei falar sobre mim, mas acho que já me conhece bem.
Hey você... Não vou citar seu santo nome em vão, mas obrigada por me fazer voltar a sorrir. =D
E viva as cantadas baratas que sempre serão válidas, anh?
hahahaha

Paulo Santana, em seu blog na ZH refere o seguinte:

"Juracy Benedet, com 60 anos, teve um AVC no dia 4 de março corrente.
Foi internada então no Hospital Dom João Becker, em Gravataí. Só que naquele hospital não existe neurocirurgião, atendimento de que ela necessitava.
Ela ficou esperando a morte naquele hospital, à procura de uma vaga onde se pudesse prestar-lhe o atendimento necessário.
Não se diga que seus familiares ficaram inertes. Sem vaga em nenhum hospital, com a morte se aproximando, enfrentaram uma cruzada contra o tempo. Um advogado conseguiu três liminares com ordens para internamento imediato de dona Juracy num hospital competente. As três ordens judiciais foram ignoradas.
Dona Juracy continuava a morrer abandonada.
Até que veio a morrer, com total falta de recursos no último sábado, dia 13 de março."

Agora pare para refletir: Não há vaga nos presídios para os criminosos. Não há vaga nas escolas próximas para as crianças, portanto elas precisam fazer o cartão burocrático TEU. Não há vagas de emprego, e por isso tantos passam fome, trabalham ilegalmente, furtam... Mas como se não bastasse TUDO isso, agora não há vagas em hospitais. Não há médicos capacitados. Não há nem se quer quem acate as ordens da justiça e obedeça uma liminar com ordem para internamento IMEDIATO da paciente.

terça-feira, 9 de março de 2010

Eu ando sumida, admito. Ponto final. Não estou conectando, não ando pelo MSN, nem Orkut, nunca mais loguei no Skype e o blog está mais empoeirado do que as relíquias de meu bizavô. É que o ano finalmente desabou sobre as minhas costas, trazendo as aulas, o emprego, os problemas familiares e todo o resto como uma tsunami. Sinto falta dos amigos distantes. Muita.
Mas saindo do âmbito Eduarda sentimental, quero refletir sobre algo que foi debatido hoje por algumas pessoas que comigo convivem...
Quanto aos tipos de punição para os crimes previstos em lei no Brasil, a forma como estes são cumpridos está correta?
É claro que jogar a culpa no Governo ainda continua sendo a melhor alternativa. Dizer que os presídios estão um caos por que falta estrutura, higiene, educação... Vejam, não sou uma maluca que acha que o governo é o melhor possível, mas procuro interpretar pelos dois lados, afinal de contas, toda moeda tem duas faces. Falta estrutura, mas e o que falar de certos detentos que fazem vandalismo com suas camas e cobertas para "formar casas" ? Falta higiene, mas eles procuram manter limpo o lugar onde vivem ou colaboram para a sujeira? Falta educação... Mas se existir a proposta de oficinas, eles irão participar? Sempre tem o "mas" e o "se". Culpar, xingar, dizer que o mundo é injusto, que a polícia é cruel e que o governo é desleixado não vai adiantar de nada se a própria sociedade não se conscientizar. É fácil jogar a batata quente para os outros, como fez uma mãe que chegou para o Defensor Público e disse: "os policiais perseguem meu filho". Claro, seria difícil demais ela admitir que foi a base, a estrutura não sólida, que colaborou para isso. Que talvez ela seja a maior responsável pelos atos dele. Volto a repetir como um papagaio que não para de falar a mesma coisa: Parem de culpar o governo!!! Coloquem a mão na consciência, para depois que o primeiro passo tenha sido dado podermos gritar e protestar a vontade. Afinal de contas, ele tem culpa sim, mas ainda temos mais. Bem mais.
Ps.: Perdoem os erros de português, estou com pressa, mas depois CORREGEREI rs