quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Até quando vai ser assim?
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Fiquei me perguntando, sábado, depois de assistir a Sherlock Holmes, se não era a Madonna que trazia uma maré de azar ao Guy Ritchie. Quem não se lembra de 'Swept Away', quando o casal foi duramente criticado e até taxado de ridículo? Pois é, eu desconhecia mais a fundo o trabalho do diretor inglês e acabei por chegar a essa conclusão. Lástima! O Guy não deixa nada a desejar. Sherlock Holmes, personagem principal do seu trabalho mais recente, é construído como um cara profundamente observador, cínico, excêntrico, autodestrutivo e, diante de sua obsessão por desvendar mistérios, também um cientista maluco. Logo nas primeiras cenas, percebe-se que Robert Downey Jr. foi perfeitamente escolhido para o papel. A soma das deduções quase instantâneas do detetive com o seu vigor físico - sim, ele também luta que é uma beleza -, ao saber exatamente os pontos fracos do seus adversários, gopleando-os certeiramente, conferem uma elegância e agressividade incríveis ao personagem. Talvez esse seja um dos grandes acertos de Ritchie e sua equipe. Por outro lado, as excessivas cenas de luta conferem ao longa um ar maior de 'filme de ação'.
O principal caso de Holmes deixa qualquer um deslumbrado com sua inteligência e perspicácia, mas também são de impressionar, na mesma medida, as motivações e métodos do malvado e demoníaco Lorde Blackwood. Há inúmeros mitos sobre uma possível relação amorosa entre o detetive e seu fiel parceiro, o dr. Watson (interpetrado também de forma brilhante por Jude Law). A dinâmica - ou camaradagem - entre os dois, inlcusive, é outro ponto forte do filme. Se você vai ao cinema sabendo desse possível relacionamento percebe, nas entrelinhas, que há um fundo de verdade. Principalmente na cena em que eles praticamente discutem a relação. O ciúme de Sherlock quanto à noiva do seu amigo é claro. E quando ela diz saber que o detetive gosta do médico tanto quanto ela, você tem o xeque-mate. O filme é excelente. Ponto. E se houver mesmo uma continuação, como andam dizendo, que Guy Ritchie supere nossas expectativas. Desde que, obviamente, Madonna continue longe.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Temperatura Ambiente: 37 °c
Sensação Térmica: 45 °C (ok, é só 42 °C. SÓ!!!)
Humor: Negro.
Sorriso: Falso.
Há exatos cinco dias sem internet. Há exatos dez dias com dor de garganta. Faltando... uma semana para o pagamento (?) é isso mesmo? Tentando fazer a ***** da rádio UOL funcionar, uma vez que é a única ***** que funciona aqui %$#@!!@#$ E deixa eu relatar a melhor parte: EU NÃO VOU MAIS TER FÉRIAS.
Com saudade da Cris, do Deco, da Babbie e de mais uma penca de gente. Com saudade da minha vida tranquila. LOL com saudade da dona Larissa que só me mete em furada.
Tipo... “mas tá tri... desandou a me ligar e eu PUUUUM na cara dele” é só ela que sabe dizer.
Um calor dos infernos e eu no Gabinete, ouvindo presos idiotas e aguentando o mau humor dos outros (COMO SE O MEU JÁ NÃO FOSSE SUFICIENTE). Minha mãezinha que não foi adestrada não para um minuto se quer de me incomodar, e como se isso não fosse o suficiente, eu ainda consegui arrumar mais problemas para a minha vida pacata e segura.
Se alguém quiser trocar de lugar comigo, sim, eu aceito.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Ando ausente por uma série de motivos, e não tenho tempo neste instante para explicá-los, mas logo retomarei o post e entrarei em detalhes.
AUSÊNCIA
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade