quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

As vezes eu imagino seu rosto, seus olhos azuis escuros que se tornam meu oceano quando estão marejados, ou então claros, formando um céu sem nuvens em meio a sua maior felicidade. Enrolando os meus cachos nos dedos, despreocupadamente, fico a pensar como são os teus cabelos, mas apenas consigo recordar-me do teu olhar que segurava o meu em um silencioso “não me deixe”. Você não deve lembrar de mim, minha pequena. Não deve me conhecer, não deve possuir fotos e nem mesmo saber que temos o mesmo sangue, mas não consigo esquecer-me de ti. A cada noite, fria ou quente, tua face toma conta dos meus sonhos... Teus olhos, tão azuis, me deixam sim transtornada. Você está bem? Feliz? Viva? Teria sido melhor? Teria sido pior? Ainda chuta com toda aquela força? A sua risada ainda é doce? O seu choro ainda é constante nas noites de chuvas, assim como o meu? Algum dia vai estar novamente em meus braços?

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