quinta-feira, 27 de maio de 2010

Eu tento me convencer de que posso mudar, mas eu já não sei se consigo. Meu quarto, que eu insisto em arrumar, permanece uma desordem. Minha seriedade, que eu insisto em disfarçar, me persegue. Os amigos, que eu insisto em esquecer, me tonteiam. Eu sinto falta de onde eu cresci. Antes eu pensava que era da infância, tolo engano. Logo após, pensei que era dos bens materiais e por último, me iludi ao pensar que era das pessoas. Não. Eu sitno falta apenas do local. Da falsa privacidade e liberdade que eu poderia desfrutar sem medo. Hoje, ao sair, me deparei com uma cena deplorável e então eu me perguntei: "É a essas pessoas que eu dou crédito... É nelas que eu confio... É com elas que eu convivo, que eu trabalho, que eu durmo e tantas vezes acordo..." Eu sorri. Não de alegria. De falsidade. Porque talvez todos nós tenhamos um lado peverso e apenas algumas pessoas tenham coragem para libertá-lo. Se eu tenho? É... pague para ver.

Nunca contei para ninguém algo bizarro que aconteceu comigo. Há um ano atrás eu voltava de bus para casa no turno da noite, por volta das 23h... Eu e umas amigas, sempre o mesmo ônibus. Bom, quem lê o blog sabe que eu sou ruiva há mais ou menos uns três anos. Sempre o mesmo tom de ruivo e blábláblá. Eu cuido mais do meu cabelo do que das minhas roupas, enfim... Neste ônibus havia uma garota e o cabelo dela era magnífico. Eu sempre babava... Ficava olhando, discretamente e talz. O fato é que todo o dia a garota estava com um cara diferente. Todo o dia. Eu não comentava nada e talz. Depois eu comecei a conhecer alguns caras daqueles... E tipo, eles namoravam, TODOS ELES, com ela. Eu fiquei pensando... um é pouco, dois bom, três demais... Agora mais de cinco é putice, filha!!!!

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